Relatos do eu I

Hoje de alguma forma me sinto castrado de algum jeito , não consigo entender o porquê,

não só no sentido literal da palavra , pois nada de fato é somente literal, existe um limbo entre o objetivo e o subjetivo, e sem mais delongas estou mesmo tendo sonhos com a medusa !!

Ao mesmo tempo venho navegando dias-noites e noites-ainda-mais-noites, nesse mar de tristeza que é a depressão. Tenho encontrado criaturas magníficas que me fazem questionar se a beleza está realmente na felicidade, pois o maior desafio de navegar incessantemente na tristeza e, ao mesmo tempo, sentir "nada", embora sinta que a única coisa que me rodeia é a tristeza como única opção de sentir, me traz de certo modo felicidade. Às vezes, abro um sorriso meio choroso ao saber que, estando o mais triste possível, posso perceber migalhas de felicidade em qualquer lugar. É como pensar em quão pequenos somos para o universo, mas em um mar de matéria inerte, a vida é de fato uma luz minúscula, mas ainda sim, assim rara e potente.